quarta-feira, 25 de março de 2009

Astronomia em Computação Distribuída

Em busca de novos pulsares, estrelas de nêutrons extremamente densas que emitem ondas de rádio em intervalos regulares, o projeto Einstein@Home anunciou que começará a analisar dados do Observatório de Arecibo, em Porto Rico.

O projeto, da Universidade de Wisconsin em Milwaulkee, nos Estados Unidos, e do Instituto Albert Einstein, na Alemanha, é um dos maiores exemplos de computação distribuída no mundo. Mais de 200 mil voluntários emprestam tempo de seus computadores para formar uma grande rede de processamento e ajudar os cientistas a analisar dados.

O sistema funciona a partir da instalação de um software nos computadores dos voluntários, que devem estar ligados à internet. Toda vez que a máquina estiver ociosa por alguns minutos, o software entra em funcionamento, usando a capacidade de processamento para analisar os dados recebidos dos servidores centrais que ficam na Universidade de Wisconsin. A idéia é fazer com que milhares de PCs comuns atuem em conjunto como um supercomputador.
Os dados serão usados para tentar encontrar sistemas binários formados por uma estrela de nêutrons em órbita de um buraco negro (ou de outra estrela de nêutrons).
(fonte: Agência FAPESP - 25/03/2009)
Mais informações: http://einstein.phys.uwm.edu

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Física nos video games

Um dos mercados que mais contratam e com excelentes salários é, atualmente, o mercado dos jogos. Ele não para de crescer e de incorporar, cada vez mais, mais tecnologia e conhecimento científico.


Um exemplo disso é a recente parceria em a Nintendo e a NVidia. Através desta parceria, a NVidia irá disponibilizar um kit de desenvolvimento com a tecnologia NVIDIA® PhysXT. Através dessa tecnologia, desenvolvedores de jogos para o Nintendo Wii poderão criar ambientes mais realistas e envolventes fazendo o uso de um complexo e robusto sistema da Física, de tal maneira que a interação entre os personagens, as trajetórias e as colisões sejam mais realistas e em tempo real.


Se interessou pelo assunto, saiba um pouco mais - Nvidia PhysXT

terça-feira, 17 de março de 2009

Para os amantes da Astronomia

Quem nunca parou diante de um céu limpo e estrelado, admirado com a beleza da chamada "abóbada celete"?

Mas de onde surgiu este nome? Talvez o vídeo abaixo possa te mostrar de onde foi tirada a inspiração para este singelo apelido de nosso céu noturno..

Assista ao vídeo

Quem ainda estiver com um tempinho extra, vale a pena dar uma olhada em como podemos fazer o uso do Google Earth e, assim, apreciarmos o quão bonito pode ser observar o céu!

quer ver como? Veja neste vídeo uma pequena demostração.

domingo, 15 de março de 2009

A profecia da nanociência

O início da nanotecnologia teve como marco a palestra There is plenty of room at the bottom ("Há muito espaço no fundo") do físico Richard Feynman, realizada em 1959 na reunião anual da Sociedade Americana de Física. Na ocasião, ele profetizou que os físicos conseguiriam condensar os 24 volumes da Enciclopédia Britânica na cabeça de um alfinete. Para os especialistas, a nanociência está cumprindo a profecia.

“A densidade de dados armazenados nas memórias da informática e a velocidade de processamento aumentam a cada dia. Isso é resultado direto das nanotecnologias”, enfatiza. No entanto, há registros de que a nanotecnologia começou bem antes. O professor Paulo de Tarso C. Freire, coordenador da Pós-graduação em Física da UFC, conta que hoje, sabe-se que os fabricantes de certos vitrais de catedrais na idade média conseguiam determinadas tonalidades de cores por meio da inclusão de nanopartículas de ouro dentro dos vitrais. O ouro em tamanho nanométrico adquire a cor vermelha.

Mas eles não sabiam que se tratava de nanotecnologia. “Isto só foi descoberto quando cientistas e engenheiros de materiais começaram a trabalhar com os nanomateriais de uma forma mais sistemática na década de 1980”. Segundo ele, isso se deu principalmente por causa da fabricação de equipamentos como os microscópios eletrônicos de tunelamento, que permitiram uma caracterização mais precisa destes novos materiais. Para o pesquisador Cauê Ribeiro, da Embrapa Instrumentação Agropecuária, é difícil estabelecer a nanotecnologia como algo tão “novo”. “Muito do que chamamos de nanotecnologia hoje corresponde à “antiga” ciência coloidal, que estudamos há pelo menos 100 anos, com uma grande quantidade de impactos cotidianos”.

O mais recente, ele explica, é a capacidade de correlacionar as propriedades de alguns sistemas com características da nanoescala, o que caracteriza a nanotecnologia que vivemos hoje. “O que temos visto na prática é uma incorporação constante e cada vez mais rápida de inovações nesta área em produtos e processos que já tem interesse estabelecido”. O pesquisador destaca ainda que, até o momento, a nanotecnologia não gerou novas necessidades nas pessoas, como foi o caso da Internet. “Mas o que vemos num futuro próximo pode ser realmente revolucionário, principalmente, se as promessas de novos paradigmas de produção e uso de energia (energia solar, células combustíveis, entre outras) a partir da nanotecnologia se concretizarem”.



O QUE É A NANOTECNOLOGIA?

Quando determinado material está dividido em tamanho nanométrico (um bilionésimo do metro), ele pode adquirir uma propriedade que não tinha antes, quando estava em tamanho maior. Por exemplo, a prata, em nanopartículas, adquire propriedade antifungicida, evitando o cheiro ruim causado pelo suor. Quando o tamanho e a morfologia (forma) induzem o aparecimento de novas propriedades em um determinado material, o trabalho passa a ser desenvolvido no campo da nanotecnologia ou nanociência. O tamanho em si, não é parâmetro para definir se é nanotecnologia. Nem tudo que é nanométrico é nanotecnológico. Isso só acontece quando há mudança na propriedade. Nanopartículas sempre existiram, assim como as propriedades dos materiais neste tamanho. O problema é que antes não havia equipamentos que possibilitassem a manipulação dessas partículas. Isso tudo se deu graças a invenção do microscópio eletrônico.


Texto retirado do site da seção "Ciência & Saúde", do jornal "O povo", de autoria de Yanna Guimarães.

domingo, 8 de março de 2009

Termômetro? Pra que, não estou com febre...

Quando ouvimos falar de termômetros logo nos lembramos dos termômetros clínicos, aqueles usados para verigificar se alguém está ou não com febre. Mas existem muitos outros termômetros, cada um mais indicado para uma determinada situação. E pode acreditar, você vive cercado deles.





O termoscópio de SantórioOs termômetros são instrumentos destinados à medir a temperatura, que é uma medida do grau de agitação das moléculas de um determinado material ou substância. Os mais comuns são os termômetros clínicos a mercúrio ou os domésticos a álcool. Em ambos, a temperatura é obtida através da medida da dilatação do líquido contido no interior de um capilar (um tubo muito fino). A grande maioria dos termômetros realizam as medidas com valores na escala Celsius, mas alguns o fazem na escala Fahrenheigt. Saiba um pouco mais sobre essas escalas...



Inúmeros inventores inventaram o que seria o primeiro termômetro da história, mas foi um inventor italiano chamado Santório que associou ao tubo de vidro contendo um líquido uma escala numérica. Assim, geralmente é atribuído a ele a invenção do termômetro. O modelo inventado por Santório ficou conhecido com termoscópio.

Em todos equipamento ou instrumento que é necessário manter uma monitoração da temperatura há um termômetro. Assim, na geladeira da sua casa, no carro, nos computadores e em muitos outros lugares podemos encontrá-los. E eles são muito variados já que cada um se aplica melhor a uma faixa de valores de temperatura.

Temos termômetros a gás, a álcool, a mercúrio, bimetálicos, ópticos, etc.


Quer conhecer todos eles? Dê uma olhada nesse link para saber um pouco mais.

Modelo de relatório

Durante o ano estaremos realizando várias atividades experimentais, tanto em sala quanto em casa. A grande maioria delas exigerá a construção de um relatório, que deverá seguir os parâmetros científicos.
Assim, para facilitar um pouco as coisas, estou disponibilizando abaixo um modelo para que vocês possam se guiar. Qualquer dúvida é só perguntar em sala ou mesmo através dos comentários do blog.


sábado, 7 de março de 2009

XII OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

A XII OBA será realizado no dia 15 de maio de 2009. Este ano estarei aplicando a prova da OBA para meus alunos do Cardeal Leme.

Neste ano estamos comemorando o Ano Internacional da Astronomia (AIA). Comemoraremos assim os 400 anos do primeiro uso astronômico de uma luneta, realizado por Galileu Galilei. É neste ano também que comemoramos os 300 anos da invenção do balão pelo padre Bartolomeu de Gusmão, os 100 anos da produção industial do avião inventado por Santos Dumont, 90 anos do Eclipse Solar total observado em Sobral, por Albert Einstein, que comprovou a Teoria da Relatividade e os 40 anos do primeiro pouso na Lua.



Ufa, quanta comemoração!!!

Em parceria com o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro a OBA e todos os seus representantes estão iniciando uma campanha para descobrir Meteoritos. Todo meteorito vem do espaço, ou seja, de fora da Terra, sendo então, um extraterrestre.

Juntamente com XII OBA, estaremos fazendo a III Olimpíada Brasileira de Foguetes - OBFOG.

Mais informações podem ser encontradas no site da OBA:





Ah, e não deixe de visitar também a página de links. Lá você encontrará muitos outros sites interessantes sobre astronomia e astrofísica - links