sexta-feira, 30 de abril de 2010

Água em asteróide pode corroborar teoria de vida na Terra

Evidência de água e de compostos orgânicos acabam de ser detectados na superfície do asteroide 24 Themis, que tem cerca de 200 quilômetros de diâmetro e se encontra entre Marte e Júpiter.


Os cientistas também detectaram material orgânico, o que fortalece a teoria de que asteroides podem ter sido os responsáveis por trazer água e compostos orgânicos à Terra. Os dois grupos de pesquisadores usaram o telescópio de infravermelho da Nasa instalado em Mauna Kea, no Havaí.


“Os compostos orgânicos que detectamos aparentam ser cadeias extensas e complexas de moléculas. Ao caírem sobre a Terra estéril em meteoritos, essas moléculas podem ter servido como um grande pontapé inicial no desenvolvimento da vida no planeta”, disse Josh Emery, da Universidade do Tennessee, autor de um dos artigos.


Emery destaca que encontrar gelo na superfície do 24 Themis é uma surpresa, por ela não ser fria o suficiente para que o gelo possa permanecer ali por muito tempo. “Isso implica que gelo é abundante no interior desse asteroide e talvez em muitos outros. O gelo em asteroides pode ser a resposta para o enigma de onde veio a água da Terra”, disse.


Saiba mais lendo o artigo completo:

Água em asteroide


Fonte: Agência  FAPESP - 29/4/2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Em apenas 2 dias dados do LHC já entram para a história - A pré história do Universo

Os cientistas do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) descobriram através do acelerador de partículas uma partícula que caracterizam de «pré-histórica». Foram precisos apenas dois dias a estudar as colisões a sete teraelectrões-volt (TeV), para que dois físicos chegassem a uma conclusão surpreendente.



Alain Grand e Ricarda Owen encontraramevidências de uma nova e massiva partícula neutral, que se pensa ter existido no início do Universo. Os cientistas ainda se encontram em choque com a descoberta desta partícula, constituída por três quarks (um dos elementos que compõem a matéria), dois do tipo strange e um do tipo top. Os físicos apelidaram a partícula de neutrinosaurusdevido ao aspecto repugnante e origens pré-históricas.
Já tinham sido vislumbradas pistas acerca desta partícula, no entanto, as estatísticas não eram suficientes para serem confirmadas. Apenas com a observação de quatro eventos no LHC foi possível a confirmação da descoberta.
«Uma consequência importante é que todas as partículas que hoje conhecemos devem ter tido um gémeo pré-histórico», afirmou Ricarda Owen, sendo que o protão deve descender do protonosaurus, assim como o electrão do electronosaurus e por aí adiante.
A investigação dos físicos concentra-se agora em averiguar a existência de duplos de antimatéria das paleopartículas, sendo que a antimatéria é composta por antipartículas da mesma maneira que matéria normal está composta por partículas.
«Se existirem, esperamos que sejam exactamente o oposto das paleopartículas, ou seja, extremamente elegantes», concluiu Alain Grand.

Fonte: IOL diário 01/04/2010