Identificada como o centro de um aglomerado de estrelas na Nebulosa da Tarântula, uma expansiva nuvem de gás e poeira da Grande Nuvem de Magalhães, galáxia que fica a cerca de 165 mil anos-luz da Via Láctea, a R136a1e, nome como ficou conhecida a nova estrela, é a maior estrela já descoberta até hoje.
Segundo o observatório europeu que fez a descoberta a R136a1e tem hoje o equivalente a 265 vezes a massa do Sol, mas cientistas calculam que na época de seu nascimento esse número pode ter chegado a 320 vezes.
“Ao contrário dos humanos, estas estrelas nascem pesadas e perdem peso ao envelhecerem”, disse o cientista Crowther. “A R136a1 já está na meia-idade e passou por um intenso programa de perda de peso”. De acordo com ele, a estrela queima com tal intensidade que seu brilho é quase 10 milhões de vezes maior do que o do Sol.
Grande Núvem de Magalhães
Fonte: YouTube - uniofsheffield
fonte: Agência Estado
domingo, 25 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Computadores independentes
Há décadas os computadores eletrônicos têm ajudado os cientistas a armazenar, processar e analisar dados. Mas, à medida que uma explosão de novos conhecimentos tem mudado o panorama científico, a tecnologia também está ampliando o poder dos computadores.
Segundo James Evans e Andrey Rzhetsky, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o fato é que os computadores estão se tornando cada vez menos dependentes de seus criadores.
“Com base em abordagens de inteligência artificial, programas de computadores estão se tornando cada vez mais capazes de integrar conhecimento publicado com dados experimentais, de buscar por padrões e relações lógicas e de permitir o surgimento de novas hipóteses com menos intervenção humana”, disseram.
Segundo eles, novas e poderosas ferramentas computacionais entrarão em cena na próxima década para conduzir experimentos maiores e mais complexos, permitindo um grande avanço em áreas como física, química, biomedicina e ciências sociais.
Fonte: Agência FAPESP
Leia mais: Machine Science (doi: 10.1126/science.1189416), de James Evans e Andrey Rzhetsky
Segundo James Evans e Andrey Rzhetsky, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o fato é que os computadores estão se tornando cada vez menos dependentes de seus criadores.
“Com base em abordagens de inteligência artificial, programas de computadores estão se tornando cada vez mais capazes de integrar conhecimento publicado com dados experimentais, de buscar por padrões e relações lógicas e de permitir o surgimento de novas hipóteses com menos intervenção humana”, disseram.
Segundo eles, novas e poderosas ferramentas computacionais entrarão em cena na próxima década para conduzir experimentos maiores e mais complexos, permitindo um grande avanço em áreas como física, química, biomedicina e ciências sociais.
Fonte: Agência FAPESP
Leia mais: Machine Science (doi: 10.1126/science.1189416), de James Evans e Andrey Rzhetsky
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Novo método de criptografia usa a Física e a Teoria do Caos
As transações eletrônicas estão cada vez mais presentes em nossas vidas, seja direta ou indiretamente. A necessidade de mantê-las seguras é cada vez maior já que, com o seu aumento, cresce também a ação de hackers em querer obter dados sigilosos.
Para impedir a ação de crimes virtuais e para manter os dados seguros fazemos o uso, no mundo virtual, de um processo a que chamamos de criptografia. Mas juntamente com o crescimento da criptografia, cresce também as tentativas de quebra. Assim, melhorar os métodos criptográficos deixando-os mais complexos e não "muito lentos" é uma busca constante.
Com base na teoria do caos, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um novo sistema de criptografia que, mesmo sendo mais seguro, mantém a velocidade e a operacionalidade dos sistemas tradicionais.
O novo sistema foi desenvolvido por cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Departamento de Física e Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFLCRP). O trabalho foi publicado recentemente no International Journal of Modern Physics C.
Segundo Bruno, um de seus idealizadores, o sistema poderá trazer mais segurança às transações bancárias e ao comércio eletrônico, por exemplo, além de ter aplicações como a codificação de arquivos em notebooks, para evitar problemas em caso de roubo ou furto do equipamento.
Leia mais: Criptografia baseada na teoria do caos
Fonte: Estadão | Agência FAPESP
Para impedir a ação de crimes virtuais e para manter os dados seguros fazemos o uso, no mundo virtual, de um processo a que chamamos de criptografia. Mas juntamente com o crescimento da criptografia, cresce também as tentativas de quebra. Assim, melhorar os métodos criptográficos deixando-os mais complexos e não "muito lentos" é uma busca constante.
Com base na teoria do caos, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um novo sistema de criptografia que, mesmo sendo mais seguro, mantém a velocidade e a operacionalidade dos sistemas tradicionais.
O novo sistema foi desenvolvido por cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Departamento de Física e Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFLCRP). O trabalho foi publicado recentemente no International Journal of Modern Physics C.
Segundo Bruno, um de seus idealizadores, o sistema poderá trazer mais segurança às transações bancárias e ao comércio eletrônico, por exemplo, além de ter aplicações como a codificação de arquivos em notebooks, para evitar problemas em caso de roubo ou furto do equipamento.
Leia mais: Criptografia baseada na teoria do caos
Fonte: Estadão | Agência FAPESP
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Observatório espacial Planck faz o primeiro mapeamento do plano de fundo cósmico
Uma imagem de todo o céu. Parece exagero? Pois é o que o observatório espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), acaba de produzir, pelo menos na visão com que foi concebida a missão.
Segundo a ESA, o mapa – resultado de um ano de imagens obtidas pelo Planck – fornece um novo olhar sobre como as estrelas e as galáxias se formam e amplia o conhecimento a respeito de como o Universo surgiu.
Essa é a primeira varredura de todo o plano de fundo cósmico feita pelo observatório que “enxerga” em microondas. Até o fim da missão, previsto para 2012, estão previstos mais três mapeamentos completos. O Planck foi lançado em maio de 2009.
“É para isso que o Planck foi projetado. Não estamos dando uma resposta, mas abrindo a porta para um Eldorado no qual cientistas podem buscar as pepitas de ouro que levarão a um conhecimento muito mais aprofundado de como o Universo se tornou o que é e como ele funciona atualmente”, disse David Southwood, diretor de exploração robótica e científica da ESA.
“A imagem que estamos divulgando agora tem uma qualidade notável e representa um tributo para os engenheiros que construíram e operam o Planck. Agora, é a hora de começar a colheita científica”, enfatizou.
Das partes mais próximas da Via Láctea aos mais distantes alcances do espaço e do tempo, a imagem do céu completo feita pelo observatório é, segundo Southwood, um tesouro extraordinário de dados para os astrônomos.
O disco principal da Via Láctea se estende no centro da imagem, envolto por correntes de poeira fria. Essa espécie de teia é onde novas estrelas estão sendo formadas e o Planck encontrou muitas áreas em que estrelas individuais estão prestes a nascer ou no início de suas existências.
As bordas ao alto e no rodapé da imagem mostram a radiação cósmica de fundo em microondas (RCFM). Trata-se da mais antiga luz no Universo, que representa os vestígios do Big Bang, há mais de 13 bilhões de anos.
Enquanto a Via Láctea exibe a aparência atual do Universo, essas microondas indicam como ele se parecia perto do momento de sua criação, antes de surgirem as galáxias e as estrelas. E é aí que está o cerne da missão Planck: ajudar a explicar o que ocorreu no Universo primordial a partir do estudo desse plano de fundo.
A RCFM cobre todo o céu, mas a maior parte – do ponto de vista da Terra – é escondida por conta da emissão de luz da Via Láctea. Por conta disso, os cientistas da missão vão remover digitalmente os dados da galáxia de modo a exibir o fundo de microondas na sua totalidade.
Quando isso estiver pronto, o Planck revelará a mais precisa imagem desse plano de fundo já obtida. A dúvida para os astrônomos é se os dados revelarão a assinatura cósmica do período primordial conhecido como inflação cósmica – conforme teorizado em 1981 pelo cosmologista norte-americano Alan Guth.
Segundo Guth, esse período teria ocorrido pouco após o Big Bang e resultado em um enorme crescimento exponencial do Universo em um espaço de tempo relativamente curto.
Mais informações: www.esa.int/planck
Fonte: Agência FAPESP
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