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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Astrônomo brasileiro descobre aglomerado de estrelas nos confins da galáxia

Astrônomos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) identificaram um novo satélite (agrupamento coeso de estrelas que orbita um corpo muito maior) na nossa galáxia. O estudo, que aguarda publicação no Astrophysical Journal, relata o descobrimento de um aglomerado de cerca de 200 estrelas literalmente nos confins da Via Láctea, mais precisamente na região conhecida por halo estelar, a 108.000 anos-luz do Sol. É a primeira vez, dizem os pesquisadores da universidade, que brasileiros encontram um satélite tão longe no halo estelar.
 
 
O objeto recebeu o nome de Balbinot 1, mesmo nome de seu descobridor, o doutorando do Instituto de Física da UFRGS Eduardo Balbinot.

Quer saber mais?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Astrônomos descobrem a galáxia mais velha do Universo



   O Astrônomo Wei Zheng, do departamento de Física e Astronomia da Universidade americana Johns Hopkins, e sua equipe descobriram, com a ajuda do telescópio espacial Hubble, a mais velha galáxia até agora detectada, formada a apenas 500 milhões de anos após o Big Bang.
   As imagens mais antigas que temos do Universo remontam à sua criação e são dadas pela chamada radiação de fundo, uma espécie de ruído causado pela explosão do Big Bang. Esse ruído ocorreu a 400 mil anos após a grande explosão. Com o auxílio do Hubble e sua câmera infravemelha instalada em 2009, os astrônomos vêm conseguindo detectar mais de uma centena de galáxias de épocas entre 650 e 850 milhões de anos.
   Os astrônomos acreditam que ainda irão identificar mais galáxias tão velhas quanto essa, com apenas 500 milhões de anos. A dificuldade nessa identificação é devido ao sinal dessas galáxias serem extremamente tênues.

Fonte: Terra

domingo, 9 de setembro de 2012

Astrônomos Japoneses descobrem nuvem em espiral

A nuvem com formato espiral foi descoberta por astrônomos japoneses. Foto: Keio University/National Astronomical Observatory of Japan/Divulgação
A nuvem com formato espiral foi descoberta por astrônomos japoneses
Foto: Keio University/National Astronomical Observatory of Japan/Divulgação

   Descoberta por astrônomos japoneses, a nuvem em espiral encontra-se no centro da Via Láctea, e possui  um volume centenas de milhares de vezes maior que o do Sol, estando distante da Terra cerca de 30 mil anos luz. Devido a sua forma a nuvem recebeu o nome peculiar de "rabo de porco".
   Segundo o pesquisador Tomoharu Oka, da Universidade de Keio, em Tóquio, o raro fenômeno deve ter se originado da colisão de duas nuvens moleculares gigantescas. Uma nuvem molecular é formada por gás e poeira na forma molecular e são essas nuvens que acabam por formar novas estrelas. Até hoje somente duas nuvens em formato espirais tinham sido identificadas, mostrando a raridade do fenômeno.

terça-feira, 24 de julho de 2012

O Fim do Universo


No fim, nem os átomos vão resistir, aponta pesquisa. Foto: Nasa/ Divulgação   No ano passado o Noel de Física foi dado para os pesquisadores que descobriram que o Universo ainda está em expansão. Mas até quando esta expansão continuará? O que irá acontecer depois que ela parar? Como tudo irá acabar?
   É exatamente estas respostas que um grupo de físicos chineses se empenhou e, no último domingo, lançaram uma análise sobre a data para o fim do Universo.   Segundo os pesquisadores isto irá ocorrer daqui a 16,7 bilhões de anos em um evento chamado Big Rip (grande ruptura em português).

   De acordo com o a Teoria do Big Rip, com o tempo, a força de repulsão devido à matéria escura irá, aos poucos, superar as demais forças de atração, como a da gravidade. Isso irá fazer com que as estrelas e planetas se afastem. Segundo o grupo de cientistas chineses, a Via Láctea irá se "quebrar" em 32,9 milhões de anos. Dois meses antes a Terra se desvincularia do Sol e cinco dias antes a Lua nos deixaria. 28 minutos antes de tudo acabar o Sol deixaria de existir e, com apenas 16 minutos antes do final do Big Rip, a Terra explodiria.

   Mas não se preocupe, não vamos estar aqui para observar!!!

sábado, 21 de abril de 2012

Explosões Solares

    Esta semana a Agência Espacial Norte Americana, a NASA, divulgou imagens e vídeo de uma grande explosão solar. Embora não tenha sido a maior do ano, as imagens são impressionantes.



Fonte: BBC - http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120418_sol_rp.shtml

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A expansão do Universo e o Nobel de Física de 2011


     Neste ano de 2011 o Nobel de Física foi dado a 3 pesquisadores, Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, que comprovaram a expansão do Universo.
     Desde a década de 90 eles estudam estrelas supernovas, que são resultantes das violentas explosões que ocorrem na morte de estrelas anãs brancas.
     As supernovas são usadas pelos astrônomos para fazer medidas de distância no Universo.  Foi exatamente isso que os ganhadores do Nobel fizeram. Usando as supernovas, eles mediram as distâncias entre as galáxias e com que velocidade elas estão se afastando. Pela análise da cor luminosa obtiveram que elas se afastam, e cada vez mais rápido.
     O problema agora é explicar esse afastamento. Muitos acreditavam que o Universo deveria estar freando devido à atração gravitacional entre as galáxias e corpos celestes. Como isso não acontece, acredita-se que exista outra força por trás deste fenômeno, que hoje os pesquisadores chamam de energia escura, nome este dado exatamente por ser uma energia não encontrada, não localizada.


domingo, 25 de setembro de 2011

A barreira da velocidade da luz foi quebrada?



     Já a algum tempo, após uma experiência onde um feixe de neutrino foi enviado de Genebra para a Itália, os cientistas do CERN obtiveram algo que achavam impossível, uma velocidade acima da velocidade da luz.
     Pela teoria da Relatividade, proposta por Einsteins, nada pode viajar acima da velocidade da luz. A teoria de Einstein fornece resultados tão precisos que é difícil acreditar que ela possa estar errada.

     Após a emissão do feixe de neutrinos, a velocidade media foi de 60 nanosegundos mais rápida que a velocidade da luz, com um erro de apenas 10 nanosegundos. Se os dados estiverem certos, eles realmente viajaram com velocidade acima da da luz e põe em cheque a Teoria da Relatividade.

     Os próprios cientistas que realizaram o experimento e, por achar muito estranho ficaram por um bom tempo reanalisando os cálculos, pediram para que a comunidade científica faça novas análise para que seja confirmado o fato ou não. O Fermilab, nos EUA, já se prontificaram a fazer isso.


     Agora é esperar para ver se realmente isso se confirma!

domingo, 4 de setembro de 2011

Descoberto o primeiro casal de buracos negros



     Astrônomos do Observatório X Chandra, da Nasa, descobriram o primeiro "par" de Buracos Negros Supermassivos, localizados em uma galáxia espiral, semelhante à Via Lácta.

     Os dois buracos negros estão separados por apenas 490 anos-luz e acreditam os astrônomos que eles são remanescentes da fusão de duas galáxias, a 1 bilhão de anos. Ambos estão crescendo e emitindo raio-X à medida que vão aquecendo.


     O artigo A close nuclear black-hole pair in the spiral galaxy NGC 3393 (doi:10.1038/nature10364), de G. Fabbiano e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature10364.html.

     Mais informações: www.nasa.gov/chandra 


     Fonte: Agência FAPESP - 02-09-2011

domingo, 3 de abril de 2011

Lista de Classificados na Olimpíada Atualizada

Nova alteração na lista.

Por um descuido não constavam na lista os nomes dos alunos da 8ª Série C.
(Obrigado Vitória por nos alertar!!!)

Está na lista agora também os classificados do noturno, que não estava antes.

Para acessar, abra a postagem original

Lista de Classificados na Olimpíada

As atividades para a próxima fase se iniciarão na próxima semana.

Iremos avisar nas salas a data e horário.

Att. Prof. M. Sc. Marcus Gusman

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Novo sistema com seis planetas é encontrado pela sonda Kepler


Sistema com seis planetas     A edição desta quinta-feira (3/2) da revista Nature destaca na capa a nova e notável descoberta de um sistema formado por uma estrela parecida com o Sol, denominada Kepler-11, que tem seis planetas em trânsito (passam pela linha de visão entre a Terra e a estrela).
     A descoberta, segundo os cientistas envolvidos, é importante por ampliar o conhecimento a respeito da formação de sistemas planetários. Poucas estrelas conhecidas têm mais de um planeta em trânsito, o que faz com que o Kepler-11 seja bastante incomum.
     Segundo o artigo de Jack Lissauer, do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, e colegas os cinco planetas mais próximos à estrela têm órbitas relativamente curtas, que variam entre 10 e 47 dias, e uma configuração muito compacta. O sexto tem uma órbita mais extensa, de 118 dias.
     Os primeiros cinco planetas estão entre os menores até hoje encontrados – com entre 2,3 e 13,5 vezes a massa da Terra – e, segundo as análises feitas, devem conter envelopes de gases leves. A missão Kepler coletará novamente dados sobre o sistema, que ajudarão os cientistas a conhecer melhor os planetas e suas interações no sistema.
     “Dos seis planetas, o mais massivo é potencialmente semelhante a Netuno ou Urano, mas os três de menores massas são diferentes de qualquer coisa que tenhamos no Sistema Solar”, disse Jonathan Fortney, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, um dos autores do estudo.
     Até então, apenas três exoplanetas (além do Sistema Solar) menores que Netuno haviam sido descobertos. Mais de 100 planetas em trânsito de suas estrelas haviam sido identificados com a ajuda da sonda Kepler e de outros telescópios, mas a grande maioria é composta por gigantes gasosos e quase todos estão em sistemas com um único planeta.
     Dois textos na Nature comentam a descoberta e o sucesso da missão Kepler. Mas ressaltam que, apesar da identificação de vários planetas e de centenas de objetos candidatos que aguardam confirmação, o prospecto para os próximos anos não é otimista. O motivo é que as missões que sucederiam a Kepler foram ou canceladas ou adiadas indefinidamente por cortes no orçamento da Nasa.
     O artigo A closely packed system of low-mass, low-density planets transiting Kepler-11 (doi:10.1038/nature09760), de Jack Lissauer e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Fonte: Agência FAPESP - 3/2/2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nova galáxia descoberta pode ser a mais antiga


Galáxia de 13 bilhões de anos     Um grupo de astrônomos identificou, com a ajuda do Hubble, uma possível galáxia que, se for confirmada, é a mais antiga de que se tem notícia. A descoberta está em artigo publicado nesta quinta-feira (27/1) na revistaNature.
     A galáxia está a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz da Terra, o que implica que foi formada em um momento em que o Universo tinha apenas 480 milhões de anos, ou 4% de sua idade atual.


     “Estamos chegando cada vez mais próximo das primeiras galáxias, que estimamos tenham sido formadas entre 200 milhões e 300 milhões de anos após o Big Bang”, disse Garth Illingworth, professor de astronomia e astrofísica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz, um dos líderes do estudo.
Os cientistas conseguiram analisar uma faixa de tempo entre 480 milhões e 650 milhões de anos após a grande explosão que deu origem ao Universo. Segundo a pesquisa, a taxa de nascimento de estrelas aumentou dez vezes no período.


Fonte: Agência FAPESP

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vamos minerar na Lua???

Colisão indica que cratera na Lua tem água e prata

     É incrível como há muito o que se descobrir no Unirveso. Até mesmo a Lua, nosso tão formoso satélite, vive nos surpreendendo.
     É comum nos filmes de ficção científica vermos naves de exploração mineral, campos de mineração na Lua e em outros astros do Universo. Quando será o dia em que isso deixará de ser ficção e se tornará realidade?

     Ao que diz respeito à Lua, pelo menos já podemos dizer que "descobrimos minério"...


     Em outubro de 2009 foi lançada uma missão lunar, a Lunar CRater Observing and Sensing Satellite (LCROSS),  com o objetivo de analisar fragmentos de uma cratera da Lua. Em tal missão, um foguete foi lançado para colidir com a Lua em uma determinada cratera e, assim, levantar poeira e fragmentos sólidos pra análise do que poderia existir em camadas mais profundas da superfície da Lua.
     O resultado, publicado na Revista Science de 22/10, mostra que foi descoberto não apenas água, mas também  diversos outros compostos, como monóxido de carbono, dióxido de carbono, hidroxila, amônia, sódio e até mesmo prata.
     O impacto do foguete produziu um buraco com cerca de 25 metros de diâmetro e lançou material desde 1,80 metro de profundidade. A nuvem de detritos gerada pela colisão chegou a cerca de 800 metros acima da superfície da cratera, ejetando quase 2 toneladas de material e sendo o suficiente para atingir a luz solar.

     Esses resultados, segundo Schultz, um dos pesquisadores responsáveis pelo projeto, é importante para nos trazer respostas sobre a formação dos planetas e demais corpos do nosso sistema solar. Segundo Schultz,  “trata-se de um arquivo de bilhões de anos, preso em crateras em sombras permanentes. Pode haver ali pistas para a história da Lua, da Terra, do Sistema Solar e de nossa galáxia. E está tudo ali, implorando para que voltemos”...

   Fonte: Agência FAPESP - 22/10/2010
  

sábado, 23 de outubro de 2010

Descoberta a galáxia mais distante de nós


O objeto astronômico mais distante da Terra de que se tem conhecimento acaba de ser descoberto. Distante e antigo, pois a luz identificada pelo estudo foi emitida por uma galáxia há mais de 13 bilhões de anos, quando o Universo contava com apenas 600 milhões de anos.
A galáxia UDFy-38135539 foi identificada a partir de observações com o Very Large Telescope (VLT), do European Southern Observatory (ESO), instalado em Cerro Paranal, no Chile. O estudo foi publicado na edição desta quinta-feira (21/10) da revista Nature



Além de ser o objeto mais antigo já descoberto, a galáxia UDFy-38135539 é de grande interesse para a ciência por ser uma emissão da “era da reionização”, período na infância do Universo quando a radiação das primeiras galáxias ionizou o gás em sua volta alterando seu estado físico.
Segundo os autores do estudo, à medida que mais galáxias dessa era forem descobertas, será possível entender melhor a natureza das forças responsáveis por esse importante processo na evolução do Universo.
Estima-se que a reionização tenha terminado 1 bilhão de anos após o Big Bang. O processo encheu o Universo com uma espécie de névoa de hidrogênio, o que dificulta a observação de objetos com a idade da UDFy-38135539.

Fonte: Revista FAPESP

sábado, 2 de outubro de 2010

Gliese 581g - O novo planeta que pode abrigar vida!!!



     Pesquisadores da Univesidade Santa Cruz da Califórnia (UC) e do Carnegie Institution of Washington anunciaram a descoberta de m planeta com cerca de 3 vezes a massa da Terra.
     O que chama a atenção na descoberta anunciada é que este planeta, entre os mais de 490 já descobertos fora do Sistema Solar, é o que possui a maior semelhança com a Terra, sendo assim considerado o mais propício à existência de vida na forma como a conhecemos.


     A descoberta é o resultado de mais de uma década de observação usando o W. M. Keck Observatory no Havaí, um dos maiores telescópios ópticos do mundo.
     De acordo com os pesquisadores, a distância que o Gliese 581g (nome com o qual foi batizado) se encontra de sua estrela, a Gliese 581 (uma anã vermelha), permite que em sua superfície exista água líquida. Além do mais, a massa do Gliese 581g, cerca de 3 a 4 vezes a massa da Terra, indica que o planeta seja rochoso, sendo assim possível de sustentar uma atmosfera.
     Publicada no Astrophysical Journal, esta descoberta é, como mencionado, fruto de um trabalho de 12 anos de Steven Vogt, professor de astronomia e astrofísica da UC Santa Cruz e de Paul Butler, do Carnegie Institution.
  
     Outro dado que impressiona é a proximidade deste planeta com a Terra, apenas 20 anos-luz. Levando em conta que só a nossa galáxia, a Via Lácta, possui um diâmetro médio de 100 mil anos luz, é como se este planeta fosse um "vizinho" de rua.

Gliese 581 System
Compararação do sistema Gliese 581 com o nosso Sistema Solar
Imagem: National Science Foundation/Zina Deretsky


artist's conception
Concepção artística mostrando os 4 planetas do sistema  Gliese 581. O maior planeta é o recém descoberto Gliese 581g, que possui um período orbital de 37 dias e um diâmetro cerca de 20% a 40% maior que o diâmetro da Terra.
Imagem: Lynette Cook

Fontes:
- NASA
University of California (UC) Santa Cruz
Carnegie Institution
http://arxiv.org/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Descoberto o primeiro sistema planetário


     Um sistema planetário nada mais é do que mais de um planeta orbitando a mesma estrela, como ocorre em nosso Sistema Solar. Até hoje, vários outros planetas já haviam sido descobertos, mas nunca mais de um orbitando a mesma estrela.     Nesta quinta-feira (26/8) isso mudou já que um grupo de cientistas que a partir de dados obtidos pelo observatório espacial Kepler, da Nasa, descobriu dois planetas semelhantes a Saturno e além do Sistema Solar. O estudo foi publicado na revista Science.
     Os planetas foram chamados de Kepler-9b e Kepler-9c por Matthew Holman, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, e colegas, que analisaram sete meses de dados colhidos pelo Kepler, com observação de mais de 156 mil estrelas.
     Levando em conta suas características gravitacionais e velocidade radial, os autores do estudo sugerem que os dois planetas são corpos de grande massa em órbita de sua estrela, denominada Kepler-9.




     Maiores informações podem ser obtidas no artigo origina
Kepler-9: A System of Multiple Planets Transiting a Sun-Like Star, Confirmed by Timing Variations(doi:10.1126/science.1195778), de Matthew Holman e outros, pode ser lido por assinantes da Science emwww.scienceexpress.org


Fonte: Agência FAPESP - 30/8/2010

sábado, 14 de agosto de 2010

Um raro pulsar é descoberto pelo projeto Einstein@Home


     O Einstein@Home, um projeto de computação distribuída que conta com voluntários de cerca de 200 países, descobriu um pulsar raro isolado com um campo magnético muito pequeno. 


Pulsares são estrelas de nêutrons muito densas que emitem pulsos de radiação eletromagnética






     A descoberta foi publicada nesta sexta-feira (13/8) na edição on-line da revista Science.


     O novo pulsar dá 41 voltas em torno dele mesmo a cada segundo. Está localizado na Via Láctea, a 17 anos-luz da Terra, na constelação Vulpecula (Raposa).




     Fique sabendo mais sobre o projeto Einstein@Home e sobre o novo pulsar no artigo publicado na Agência Fapesp.

sábado, 7 de agosto de 2010

Tsunami solar

     O Sol, como os vulcões, sofre explosões a que damos o nome de Erupções Solares. Essas erupções geralmente alternam entre valores maiores e menores. Mas por um grande tempo nossa estrela esteve em um período de calmaria.
     Agora, no dia 1° de agosto, a face do Sol voltada para a Terra entrou em uma grande erupção. Essas erupções geram o que chamamos de rajadas, através dos ventos solares. Dois dias depois de emitidas, essas rajadas atingem a Terra.
     A sonda Dynamics Observatory (SDO) da NASA captou esses fortes ventos solares, que, por sua intensidade, podemos chamar de Tsunami Solar.
     Quando a ejeção atingiu a Terra, após se deslocar com velocidade de mais de  mil quilômetros por segundo, o impacto provocou uma tempestade geomagnética que durou quase 12 horas, tempo suficiente para formar auroras sobre a Europa e a América do Norte.


Aurora boreal no Alasca


Você sabe o que é uma aurora? 

Elas são fenômenos óticos que surgem no céu de regiões polares. 

Milhares de pessoas viajam centenas de quilômetros só para ver este maravilhoso fenômeno.

Veja o vídeo abaixo.


Quer saber como a Aurora Boreal se forma, veja este link...

     Entender e principalmente monitorar as atividades solares é de extrema importância. As rajadas solares e, consequentemente os ventos solares, podem interferir em sistemas eletrônicos de comunicação.
     O Sol passa por ciclos de atividade regular que duram aproximadamente 11 anos. O mais recente momento de atividade máxima ocorreu em 2001 e ejeções como a registrada agora são os primeiros sinais de que o Sol está “acordando” de um período de calma. Os cientistas calculam que a próxima máxima ocorrerá em 2013.

     Assista ao vídeo das rajadas solares feito pela NASA!



Fonte: Agência FAPESP - 6/8/2010

domingo, 25 de julho de 2010

Cientistas divulgam a descoberta da maior estrela até hoje - R136a1e

     Identificada como o centro de um aglomerado de estrelas na Nebulosa da Tarântula, uma expansiva nuvem de gás e poeira da Grande Nuvem de Magalhães, galáxia que fica a cerca de 165 mil anos-luz da Via Láctea, a R136a1e, nome como ficou conhecida a nova estrela, é a maior estrela já descoberta até hoje.
     Segundo o observatório europeu que fez a descoberta a R136a1e tem hoje o equivalente a 265 vezes a massa do Sol, mas cientistas calculam que na época de seu nascimento esse número pode ter chegado a 320 vezes.
     “Ao contrário dos humanos, estas estrelas nascem pesadas e perdem peso ao envelhecerem”, disse o cientista Crowther. “A R136a1 já está na meia-idade e passou por um intenso programa de perda de peso”. De acordo com ele, a estrela queima com tal intensidade que seu brilho é quase 10 milhões de vezes maior do que o do Sol.

Grande Núvem de Magalhães

Fonte: YouTube - uniofsheffield

fonte: Agência Estado

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Observatório espacial Planck faz o primeiro mapeamento do plano de fundo cósmico


Uma imagem de todo o céu. Parece exagero? Pois é o que o observatório espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), acaba de produzir, pelo menos na visão com que foi concebida a missão.
Segundo a ESA, o mapa – resultado de um ano de imagens obtidas pelo Planck – fornece um novo olhar sobre como as estrelas e as galáxias se formam e amplia o conhecimento a respeito de como o Universo surgiu.
Essa é a primeira varredura de todo o plano de fundo cósmico feita pelo observatório que “enxerga” em microondas. Até o fim da missão, previsto para 2012, estão previstos mais três mapeamentos completos. O Planck foi lançado em maio de 2009.
“É para isso que o Planck foi projetado. Não estamos dando uma resposta, mas abrindo a porta para um Eldorado no qual cientistas podem buscar as pepitas de ouro que levarão a um conhecimento muito mais aprofundado de como o Universo se tornou o que é e como ele funciona atualmente”, disse David Southwood, diretor de exploração robótica e científica da ESA.
“A imagem que estamos divulgando agora tem uma qualidade notável e representa um tributo para os engenheiros que construíram e operam o Planck. Agora, é a hora de começar a colheita científica”, enfatizou.
Das partes mais próximas da Via Láctea aos mais distantes alcances do espaço e do tempo, a imagem do céu completo feita pelo observatório é, segundo Southwood, um tesouro extraordinário de dados para os astrônomos.
O disco principal da Via Láctea se estende no centro da imagem, envolto por correntes de poeira fria. Essa espécie de teia é onde novas estrelas estão sendo formadas e o Planck encontrou muitas áreas em que estrelas individuais estão prestes a nascer ou no início de suas existências.
As bordas ao alto e no rodapé da imagem mostram a radiação cósmica de fundo em microondas (RCFM). Trata-se da mais antiga luz no Universo, que representa os vestígios do Big Bang, há mais de 13 bilhões de anos.
Enquanto a Via Láctea exibe a aparência atual do Universo, essas microondas indicam como ele se parecia perto do momento de sua criação, antes de surgirem as galáxias e as estrelas. E é aí que está o cerne da missão Planck: ajudar a explicar o que ocorreu no Universo primordial a partir do estudo desse plano de fundo.
A RCFM cobre todo o céu, mas a maior parte – do ponto de vista da Terra – é escondida por conta da emissão de luz da Via Láctea. Por conta disso, os cientistas da missão vão remover digitalmente os dados da galáxia de modo a exibir o fundo de microondas na sua totalidade.
Quando isso estiver pronto, o Planck revelará a mais precisa imagem desse plano de fundo já obtida. A dúvida para os astrônomos é se os dados revelarão a assinatura cósmica do período primordial conhecido como inflação cósmica – conforme teorizado em 1981 pelo cosmologista norte-americano Alan Guth.
Segundo Guth, esse período teria ocorrido pouco após o Big Bang e resultado em um enorme crescimento exponencial do Universo em um espaço de tempo relativamente curto.

Mais informações: www.esa.int/planck
Fonte: Agência FAPESP