A galáxia M 94, na constelação dos Cães Caçadores, há décadas instiga a curiosidade de astrônomos e astrofísicos. A região central da galáxia emite uma luz diferente da produzida pelas estrelas, mas muito intensa.
Esse tipo de brilho costuma indicar a presença de um gigantesco buraco negro, mas até agora não havia sido encontrada a menor evidência dessa existência. Depois de quase três anos analisando imagens obtidas com um dos maiores telescópios ópticos em terra – o Gemini Norte, instalado nas montanhas de Mauna Kea, no Havaí –, o astrofísico brasileiro João Steiner finalmente obteve provas inequívocas de que a M 94 abriga de fato um buraco negro voraz, um dos mais próximos do Sistema Solar.
Em entrevista ao programa de rádio Pesquisa Brasil do próximo fim de semana, Steiner, professor titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Astrofísica, detalha o método inovador que sua equipe usou para encontrar evidências do buraco negro.
Outro destaque do programa será uma entrevista com Odo Primavesi, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que falará sobre alternativas para a alimentação bovina que diminuam a emissão de gases causadores do esfeito estufa, como dióxido de carbono e metano.
O Pesquisa Brasil vai ao ar no sábado às 11h da manhã e às 20h e no domingo, às 8h da manhã, pela rádio Eldorado AM (700 KHz) ou pelo site www.territorioeldorado.com.br.
Fonte: Agência FAPESP - 22/5/2009
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